
Quando criança eu molecava
pelas ruas do meu lugar,
pulava corda nas calçadas
e de amarelinha eu ia brincar...
Eu cantava alegremente,
para embalar meu coração:
"se essa rua fosse minha..."
acalentava uma paixão...
E assim eram todos os dias...
de esconde- esconde eu ia brincar;
no escurinho eu me escondia
e a criançada a me procurar...
Na praçinha da matriz,
eu também andava por lá;
meu coração tão pequenino,
mesmo assim queria amar...
Para a escola eu ia e vinha,
logo aprendi o be-a-bá...
contar, somar e dividir...
mas não aprendia a multiplicar...
Na inocência da minha infância;
nas pedras do rio eu ia pular...
"meu coração não é de papel",
essa canção eu amava cantar...
"Terezinha de Jesus
de uma queda foi ao chão..."
e assim eu fui crescendo,
entre brincadeiras e canções...
Muitos sonhos eu alimentei,
muitos amores eu também amei;
a criança que fui um dia,
dentro de mim, eu também guardei...
(fatima fontenelle)
24/01/11
.
ResponderExcluirÉ a menina que vive por dentro, que
alegra a mulher de fora.
Bravo!
Bravíssimo!
silvioafonso.
.