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30 de abr. de 2016
1 de jun. de 2015
Escrevi o teu nome menino
nas brancas areia do mar,
saltitando as ondas chegaram
e foram logo o teu nome apagar...
Novamente escrevi o teu nome,
desta vez coladinho ao meu
e de novo as ondas chegaram
e manhosas um beijo nos deu...
O vento rasteiro que passa,
trazendo respingos do mar,
encontra com a brisa faceira
e juntinho de nós vão ficar...
O sol se escondia maroto
por detrás das águas do mar;
apaixonado ele espera a lua
para assim como nós, namorar...
(fatima fontenelle)
21/05/11
nas brancas areia do mar,
saltitando as ondas chegaram
e foram logo o teu nome apagar...
Novamente escrevi o teu nome,
desta vez coladinho ao meu
e de novo as ondas chegaram
e manhosas um beijo nos deu...
O vento rasteiro que passa,
trazendo respingos do mar,
encontra com a brisa faceira
e juntinho de nós vão ficar...
O sol se escondia maroto
por detrás das águas do mar;
apaixonado ele espera a lua
para assim como nós, namorar...
(fatima fontenelle)
21/05/11
5 de abr. de 2015
EU NÃO SOU
Eu não sou assim uma
alma tão bonita.
Também não sou uma
alma assim tão feia.
Sou uma alma que está
entre o ser e o não ser.
Silenciosamente buscando
a essência maior do meu viver.
(fatima fontenelle).
15 de dez. de 2013
Quando criança
Quando criança eu molecava
pelas ruas do meu lugar,
pulava corda nas calçadas
e de amarelinha eu ia brincar...
Também cantava alegremente,
para embalar meu coração:
"Se essa rua fosse minha
eu mandava ladrilhar
com pedrinhas de brilhante
só pra ver meu bem passar"
E assim eram todos os dias...
de esconde- esconde eu ia brincar;
no escurinho eu me escondia
e a criançada a me procurar...
Na pracinha da matriz,
eu também andava por lá;
meu coração tão pequenininho,
mas, mesmo assim, queria amar...
Para a escola eu ia e vinha,
logo aprendi o be-a-bá...
contar, somar e dividir...
mas não sabia multiplicar...
Na inocência da minha infância;
nas areias do rio eu ia pular...
"meu coração não é de papel",
essa canção eu amava cantar...
"Terezinha de Jesus
de uma queda foi ao chão..."
e assim eu fui crescendo,
entre brincadeiras e canções...
Muitos sonhos eu alimentei,
muitos amores eu também amei;
a criança que fui um dia,
dentro de mim, eu também guardei...
(fatima fontenelle)
24 de out. de 2013
O trem da madrugada
O trem da madrugada
Quase sempre na madrugada,
meu pai, um a um ia acordar
dizendo: acorda meus
curumins,
que tá chegando a
hora de viajar!
No silêncio enternecedor daquela rua,
sonolentos, a gente caminhava devagar,
a minha mãe apressada reclamava:
vamos meninos, tá na hora, de embarcar!
A pequena cidade toda às escuras,
somente a luz da lua a nos guiar...
de longe se ouvia um apito estridente,
era a Maria fumaça que acabava de chegar...
Na plataforma da estação todos apostos...
num relance o trem de passageiros acostou,
meu pai com os
bilhetes foi chegando, e
no vagão, primeiro, fomos logo se assentando..
Em pouco tempo a locomotiva apita e vai...
nos trilhos o trem majestoso segue veloz,
na beira da linha o aceno alegre de quem vai,
cedinho para a roça, enxada no ombro, trabalhar...
Na janela, todos de uma vez, queríamos ficar,
Pois, em mais uma estação, o trem iria chegar...
e o meu querido pai bem apressadinho desce,
e compra pão e colchão de noiva para nós merendar...
Escuta-se novamente o apito do trem;
em outra estação acabou de parar...
gente descendo, gente subindo,
são uns chegando e outros partindo...
E assim, queimando lenha, lá vai Maria,
soltando fumaça por todo o sertão,
já na janela, meus pais, sorriam felizes...
O trem chegava, à nossa estação...
(fátima fontenelle)
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